E aí, Nadal?

"Se fosse eu, voaria para Mallorca", aconselhou Toni Nadal.

O conselho foi para o seu sobrinho e pupilo Rafael Nadal, após a derrota do líder do ranking da ATP para Lleyton Hewitt durante uma partida preparatória para Wimbledon, que começa na próxima semana.

A preocupação de Toni é com o joelho direito de Rafa. Com fortes dores, o tenista espanhol pode não participar do torneio mais tradicional do circuito internacional.

No entanto, a preocupação de Nadal é com o seu maior rival (mas amigo), Roger Federer. Caso confirme sua desistência em Wimbledon e o suiço fature o seu hexa na grama londrina, Rafa será ultrapassado no ranking pelo maior campeão dos últimos tempos.

Que alívio, Joel!

Joel Santana e sua prancheta estão aliviados!

Não apenas pelo fato de sua seleção ter conseguido vencer diante de sua festiva torcida.

A vitória por 2 a 0 sobre a Nova Zelândia, no fechamento da 2ª rodada do grupo A da Copa das Confederações, foi a maior da Bafana Bafana em competições organizadas pela FIFA. Bernard Parker fez os dois gols.

Mas é bom Joel e os sul-africanos não se iludirem muito com esse resultado. Ganhar da bizarra e amadora seleção neozelandêsa não é parâmetro para ninguém. A Bafana Bafana continua muito fraca, e muito dependente de Steven Pienaar e Teko Modise.

O próximo desafio é contra a classificada Espanha.

Furia nas semi-finais

Sou fã do futebol do David Villa (o camisa 7 na imagem acima). Acho ele um atacante magnífico. Não é à toa que grandes clubes da Europa se espancam há tempos para contar com os gols do artilheiro do Valencia e da Furia. Aliás, hoje ele garantiu a Espanha nas semi-finais da Copa das Confederações após testar para o gol uma bola cruzada por Joan Capdevila. 1 a 0 no Iraque, em Bloemfontein. Pro gasto.

Vicente Del Bosque poupou 4 titulares. Carlos Marchena, Gerard Piqué, Santi Cazorla e Juan Manoel Mata substituiram, respectivamente, Carles Puyol, Raul Albiol, Albert Riera e Cesc Fabregas. Deram conta do Iraque.

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Ainda estou tomando coragem para ver a bizarra seleção da África do Sul contra a Nova Zelândia, que também tem um futebol terrível, logo mais, às 15h30.

Cornetada do dia

E a cornetada do dia vai para...

A nova roupa da Azzurra!

Ficou horrível!

Que camisola é essa, Puma? E essa bermuda e meias marrons?

Triste... De doer!

No sufoco

Foi dramática a estréia da Seleção Brasileira na Copa das Confederações hoje pela manhã, em Bloemfontein, contra uma técnica seleção egípcia. Confesso não ter visto o jogo (estava no trabalho), mas os melhores momentos explicitaram o que foi a partida: um verdadeiro sufoco.

Kaká fez um golaço logo aos 5 minutos, mas Mohamed Zidan empatou aos 7. Luís Fabiano e Juan marcaram de cabeça e o Brasil abriu 3 a 1 no primeiro tempo.

Displicente, o time de Dunga relaxou na etapa complementar. Resultado: em 57 segundos, a sempre sólida zaga verde e amarela foi furada 2 vezes. Shawky e Zidan, de novo, empataram o jogo. Pane geral.

O Brasil só se salvou graças ao bandeira, que viu a mão de um zagueirão egípcio salvando uma finalização certeira de Lúcio. Pênalti. Kaká bateu e deu a vitória à Seleção aos 46 minutos.

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Surpreendente a atuação do Egito. Com bons valores, os egípcios com certeza passariam por cima das bizarras seleções do grupo A (salvo a Espanha, claro).

O meio de campo da seleção continua muito lento com 3 volantes. Defendo com unhas e dentes a escalação do Ramires no lugar ou do Elano, ou do Gilberto Silva. Com ele, Kaká teria companhia na armação. A entrada de André Santos na lateral esquerda também daria uma nova dinâmica no setor.

Na quinta, o jogo é contra os EUA, que acabaram de ser derrotados pela Itália. 3 a 1 para a Azzurra, que saiu perdendo.

Landon Donovan marcou para os estadunidenses e, com canudos de Giuseppe Rossi (2) e Daniele De Rossi, os italianos viraram o placar.

O Flamengo foi uma vergonha

Humilhante e sem vergonha. Assim defino a derrota do Flamengo para o então lanterna Coritiba, no Couto Pereira, por 5 a 0 - com 3 falhas horrorosas do goleirão Bruno. O time da Gávea agora soma duas goleadas sofridas de maneira consecutiva (no último domingo, apanhou de 4 a 2 do Sport, no Recife). Por que o Cuca não pede logo para sair?

Para surpresa de todos, após 6 rodadas, o líder é o Atlético Mineiro, que sapecou 3 a 0 no Náutico, no Mineirão. O time mineiro chegou a 14 pontos, assim como o Inter, que empatou sem gols com o vitória. O time de Celso Roth ganha no saldo de gols.

Destaco também a convincente vitória do Palmeiras sobre o Cruzeiro, no Palestra. Keirrison voltou a balançar as redes, marcando 2 tentos (um deles foi uma verdadeira pintura, de voleio). O zagueirão Marcão completou para o Verdão, em uma cabeçada que não ultrapassou a linha do gol. Bernardo ainda fez para o Cruzeiro. 3 a 1. Palmeiras no G4, em 3º. E olha os mineiros desabando na tabela...

Ronaldo, fora de forma, não fez nada, e o time misto do Corinthians segurou o ímpeto do Goiás. O 0 a 0 saiu de bom tamanho para os alvinegros. Por outro lado, o Esmeraldino ainda não venceu no BR09 jogando no Serra Dourada.

Uma verdadeira aula de futebol

A Espanha deu uma verdadeira aula de futebol no jogo contra a ingênua seleção da Nova Zelândia. Em sua estréia na Copa das Confederações, a Furia não desapontou os torcedores que compareceram ao Royal Bafokeng Stadium, em Rustenburgo, e emplacou um delicioso 5 a 0 no adversário.

Foi uma aula de futebol, com toques rápidos, jogadas com os laterais e uma atuação de gala de Fernando Torres, autor de 3 gols. Cesc Fabregas e David Villa completaram o massacre.

Com apenas 21 minutos de bola rolando, a seleção espanhola já havia liquidado os neozelandeses com 4 gols marcados.

Às 11 horas desta segunda-feira tem Brasil em campo contra o Egito, em Bloemfontein. Mais tarde, às 15 horas, tem Itália e Estados Unidos.

A prévia para a próxima Copa começou.

Nem Nelson Mandela salvaria...

África do Sul e Iraque abriram hoje, no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, a 8ª edição da Copa das Confederações. E fizeram um jogo duro... De assistir. O 0 a 0 apenas confirmou o futebol das 2 seleções: bizarro!

A torcida sul-africana foi um show a parte, mas o futebol dos anfitriões...

Nem Nelson Mandela salvaria a pífia apresentação da seleção do nosso carismático Joel Santana.

Florentino voltou

Lembram-se?

O ano era 2000, e Luis Figo brilhava no Barcelona. Ídolo catalão, juntamente com Rivaldo, era dono de um time que, entre outros nomes, tinha Marc Overmars, Josep Guardiola, Guillermo Amor e o técnico Louis van Gaal como estrelas.

Para azar do Barça, o Real Madrid tinha uma arma letal para levar Figo ao Bernabéu: Florentino Pérez, presidente dos merengues. Ele prometeu o português, e cumpriu.

1 ano depois, outra promessa: Zinedine Zidane. Florentino cumpriu. Pagou 72 milhões de euros (R$ 197 milhões) pelo passe do gênio francês da Juventus.

Durante a gestão de Florentino, a imprensa rotulou o Real Madrid como os "Galacticos", que ainda recebeu craques como Ronaldo, David Beckham e Michael Owen.

Maio de 2009. Florentino voltou. Rápido como é, prometeu Kaká. Cumpriu. O montante? 65 milhões de euros (R$ 177,7 milhões) aos cofres do Milan.

Hoje, 11 de junho, a notícia que percorre o mundo é o acerto entre o Real Madrid e o Manchester United. O envolvido? Cristiano Ronaldo, melhor jogador da última temporada para a FIFA. O montante? Só 93,9 milhões de euros (R$ 256,6 milhões).

O próximo na lista do mandatário merengue é o atacante David Villa.

Cuidado, Valencia. Florentino voltou.

A batata de Dieguito está assando...

Diego Armando Maradona, 48 anos. 33 de futebol. Fanático torcedor do Boca Juniors e dono de um carisma sem igual com a camisa argentina. Junto com Pelé e Zidane, formou o trio dos jogadores mais fantásticos que já desfilaram pelos campos de futebol. Infelizmente, as drogas abreviaram a sua genial carreira. Parou com 37 anos. Desde então, passou a frequentar assiduamente clínicas para reabilitação. Diego nem era sombra do craque que deu ao Napoli a Copa da Uefa e 2 scudettos. Como um verdadeiro palhaço, exibia sua enorme barriga pelos programas de auditório argentinos. Quase morreu, devido à overdoses e crises de abstinência à cocaína.

Sua segunda chance caiu em seu colo após o pedido de demissão do então técnico da Argentina, Alfio Basile. Julio Grandona, presidente da AFA, deu a Maradona o cargo de técnico, da qual, assim como Dunga, nunca havia trabalhado antes. Sua estréia foi em outubro de 2008, e com vitória: 1 a 0 na Escócia.

Depois veio o triunfo sobre a França, em pelo Velodrome, com show do Messi. Começo nada ruim para um iniciante.

Na seleção argentina, o Pibe implantou uma filosofia de jogo dos sonhos, com um ataque arrasador. O trio formado por Lionel Messi, Carlos Tevez e Sergio Agüero ainda seria municiado por Juan Román Riquelme. Promessa de muitos gols.

Maradona ainda apostou em Javier Mascherano como capitão, e em Jonas Gutierrez (até então com presença rara nas convocações de Basile) no meio de campo. O jovem lateral Emiliano Papa, do Velez Sarsfield, também ganhou chances com Diego.

Resultados satisfatórios, tudo muito bonito, tudo muito legal...

Aí veio a briga com Riquelme, que se recusa a voltar a defender a seleção...

Aí veio a humilhante derrota de 6 a 1 para a Bolívia em La Paz...

Aí veio a pífia vitória, seguida por uma apresentação horrenda, ante a Colômbia no Monumental de Nuñez...

E, por fim, a derrota para os equatorianos em Quito.

É, parece que a batata de Dieguito está assando...

Por que a Seleção não encanta?

A cena em que Dunga é flagrado abraçando euforicamente jogador por jogador ao final da partida contra o Paraguai mostrou o quão importante era a partida para a Seleção. A vitória sobre o Paraguai deu ao Brasil a liderança isolada das Eliminatórias Sul-Americanas, com 27 pontos. Os pupilos de Dunga praticamente garantiram presença na Copa da África do Sul, no ano que vem.

O cenário parece favorável ao emburrado comandante canarinho, a não ser por um questionamento: por que a Seleção não encanta com Dunga?

Na ponta da língua ou não, a resposta envolve diversas considerações. Vamos a elas:

1) A atual safra que o Brasil dispõe não é farta. Prova clara disso é a dificuldade que Dunga encontra para garimpar um lateral esquerdo (posição que foi de Roberto Carlos por mais de 10 anos); aliás, acho que o gaúcho não acompanhou os jogos do Liverpool na última temporada. Logo, esqueceu de vez do eficiente Fábio Aurélio, que mandou no lado esquerdo dos reds;

2) Kaká e Robinho são, sem dúvidas, os jogadores brasileiros mais brilhantes na atualidade. Quando não jogam, fica difícil depender do Elano e do Júlio Baptista;

3) Olhando a Seleção jogar, vejo um futebol aplicado taticamente, porém muito pragmático - assim como era o futebol de nosso prezado treinador.

Dunga tem a o grupo nas mãos, e será o técnico na Copa.

À propósito, ontem, no Arruda lotado, Kaká e cia penaram para derrotar a chata seleção paraguaia. Destaque positivo para Nilmar, autor do gol da virada. 2 a 1. Fim de papo ("El Gordito" Cabañas e Robinho também mexeram no placar).